A Polícia Federal (PF) efetuou a prisão do mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, sentenciado por sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na depredação de patrimônio público, incluindo a destruição de um valioso relógio histórico. A recaptura ocorreu nesta sexta-feira, dia 20 de junho, na cidade de Catalão, em Goiás, cumprindo uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ferreira havia sido condenado a 17 anos de prisão e, recentemente, foi beneficiado por uma decisão de liberdade emitida por um juiz da Vara de Execuções Penais de Uberlândia. No entanto, o ministro do STF revogou essa decisão, considerando-a ilegal. Moraes fundamentou sua medida apontando que o magistrado de primeira instância não possuía competência para deliberar sobre o caso, enfatizando que apenas o Supremo Tribunal Federal pode tomar decisões processuais relativas a réus condenados pelos ataques antidemocráticos de 2023. O ministro também destacou que o condenado não havia cumprido o percentual mínimo de 25% da pena em regime fechado, conforme exigido pela lei para a progressão de regime, especialmente considerando que os crimes envolveram violência e grave ameaça.
Além de anular a soltura de Ferreira, Alexandre de Moraes determinou uma investigação sobre a conduta do juiz que proferiu a decisão inicial. Na ocasião de sua soltura, o mecânico havia cumprido pouco mais de dois anos e meio de sua pena, correspondendo a apenas 16% do total.
Antônio Cláudio Alves Ferreira foi o responsável por arremessar ao chão o relógio Balthazar Martinot, um exemplar francês do século XVII. Esta peça histórica, presenteada a Dom João VI, havia sido restaurada na Suíça e fazia parte do acervo do Palácio do Planalto. Imagens do momento da destruição foram cruciais para a sua condenação.
A operação de recaptura contou com o apoio da Polícia Militar de Goiás e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG), sendo coordenada pelo Grupo de Capturas da PF em Uberlândia. Durante a ação, um parente de Ferreira, que também era foragido da Justiça e possuía um mandado de prisão em aberto, foi detido.
Nota sobre otimização para SEO: As fontes fornecidas não contêm nenhuma informação que relacione o evento ou as pessoas envolvidas à cidade de Feira de Santana ou a termos como “Feirense”. Para manter a integridade da notícia e não inventar informações, conforme as instruções, não foi possível incluir esses termos de forma orgânica no corpo do texto.